terça-feira, 30 de outubro de 2007

ATENÇÃO! XXII ELO NACIONAL - 100 ANOS DE ESCOTISMO

EM VIRTUDE DE FORÇA MAIOR, O XXII ELO FOI TRANFERIDO DE DATA E LOCAL. O EVENTO SE REALIZARÁ NOS DIAS 16, 17 E 18 DE NOVEMBRO NA FAZENDA NOSSA SENHORA DAS NEVES EM EXTREMOZ/RN. AS INSCRIÇÕES FORAM PRORROGADAS ATÉ O DIA 07 DE NOVEMBRO. NÃO DEIXEM DE ATUALIZAR SEUS COMPROMISSOS PARA COM O NOSSO GEMAR.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

MODALIDADE FERROVIÁRIA?

ISTO MESMO, JÁ EXISTIU:

Modalidade Ferroviária (extinta, caiu em desuso)
O Escotismo Ferroviário surgiu no Brasil, na década de 1920-1930. Previa-se a instalação de Grupos Escoteiros nas estações de trem, urbanas ou suburbanas.
Alguns grupos foram abertos no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, nos ramais da Estrada de Ferro Central do Brasil. Ao que parece, tiveram vida curta, com exceção do RJ/GE Alcindo Guanabara (antes nomeado Grupo Light, por ser patrocinado por aquela empresa de energia elétrica do Rio). Esse GE existiu no período de 1926 (mais ou menos) até a década de 90.
Um dos seus expoentes era o Chefe Gabriel Skinner, Tapir de Prata, e de grande atuação no escotismo nacional nas décadas de 1930-40.
Fazendo uma visita ao site da Fundação Getulio Vargas. Existem duas fotos disponíveis para baixar. Mostram os escoteiros formados e o Senador e ex-presidente da UEB, Napoleão de Alencastro Guimarães passando a tropa em revista.
O CCME (Centro Cultural do Movimento Escoteiro), no Rio de Janeiro, tem um desenho tipo "croquis" dos lobinhos ferroviários e talvez tenha alguma coisa a mais, mas essa parte do acervo não está organizada.
Informação cedida por Maurício Moutinho do CCME

História dos Escoteiros do Mar

História dos Escoteiros do Mar.
O Escotismo do Mar não é uma invenção brasileira. Logo após ter criado o Escotismo, em 1908, BP se pronunciou de forma categórica e entusiasta a favor do Escotismo no Mar.No Brasil, desde os primórdios, os Escoteiros do Mar, praticavam a navegação remo e a vela e os esportes náuticos em geral. Familiarizaram-se com os múltiplos caminhos que o Mar oferece em termos de trabalho profissional como pesca industrial, aquicultura, mergulho, oceanografia, biologia marinha e, ainda, a carreira nas Marinhas da Guerra e Mercante.O Escotismo do Mar é uma das Modalidades do Movimento Escoteiro em que predominam as atividades ligadas ao mar, como remo, navegação a vela, caça submarina, pesca, surf, além dos estudos atinentes à segurança do mar, à navegação costeira, às riquezas do mar, familiarizando os Escoteiros com os múltiplos caminhos do mar em termos de recreação e lazer e, também no campo econômico, com variada gama de profissões ligadas ao mar.
NÃO É DEMAIS LEMBRAR:
O Escotismo do Mar começou a ser praticado no Brasil há mais de 80 anos, no antigo Distrito Federal. Em 7 de setembro de 1921, foi fundado no Rio de Janeiro, a Federação Brasileira dos Escoteiros do Mar – FBEM que, rapidamente, chegou a outras unidades da Federação. Poucos anos depois, em 4 de novembro de 1924, foi criada a UEB, iniciativa que contou com o apoio e a participação da FBEM. Modalidade do Mar no BrasilEm 1910, no Encouraçado Minas Gerais, chegava ao Brasil, e oficiais da Marinha de Guerra, traziam os primeiros manuais escoteiros em inglês, uniformes e os primeiros escoteiros brasileiros (pois haviam feito suas promessas na Inglaterra), filhos de alguns desses sub oficiais. O comandante desse navio chamava-se Amélio de Azevedo Marques, e junto com os demais marinheiros foi o introdutor do Escotismo no Brasil. Estes marinheiros assim que chegaram no Rio de Janeiro abriram uma tropa escoteira no bairro do Catumbi, próximo do Sambódromo de hoje, na Rua do Chichorro número 13. (existe na fachada da casa uma placa alusiva a fundação deste grupo hoje extinto).No Brasil não foi diferente, as práticas de atividades náuticas, as sedes escoteiras dentro de Clubes Navais, as tropas mantidas pela Marinha ou com Chefes que eram marinheiros, os ambientes aquáticos para atividades constantes eram comuns desde 1910, porém não foram organizados como modalidade, semelhante ao ocorrido na Inglaterra, inicialmente.A Missão José Bonifácio, em 1919, foi realizada pela costa brasileira sob o comando de Frederico Villar, trazendo à pátria milhares de brasileiros que viviam ignorados do Brasil, isolados em praias, os pescadores. Durante a Primeira Guerra Mundial esses pescadores de norte a sul auxiliaram a Marinha Brasileira montando guarda, repassando informações e observando os mares, acolhendo e dando de comer aos soldados brasileiros, protegendo assim a costa do país. Nessa Missão eram organizadas colônias de pesca agrupando esses isolados homens e suas famílias. Em cada colônia foi aberta uma escola para as crianças e jovens, filhos destes pescadores.No desenvolver dessa missão, foram de extremo a extremo do país, desde o Rio Grande no Rio Grande do Sul a Belém, no Pará, pela costa, e quando chegaram no Pará, na cidade de Belém, foram convidados pelo então tenente Benjamin Sodré, que servia naquele local, a assistir a cerimônia de Promessa dos primeiros escoteiros daquele estado, chefiados por ele.Os oficiais da Missão José Bonifácio ficaram tão empolgados com o que viram que resolveram levar aqueles escoteiros para visitar o navio Cruzador da Missão. Foram colocadas na água para uso destes escoteiros as pequenas e médias embarcações daquele navio. Como aqueles meninos e rapazes eram moradores de regiões ribeirinhas e praianas, tiveram a facilidade para usar aquelas embarcações e se divertir, e foi dessa visão que o Tenente Benjamin Sodré, os Comandantes Frederico Villar e Gumercindo Loretti e demais tiveram a idéia de constituir no Brasil um escotismo próprio para o Mar, os Escoteiros do Mar.Com o retorno do cruzador, partindo dessa idéia, voltaram parando de colônia em colônia de pesca e orientando a abertura de Grupos de Escoteiros do Mar nas escolas destas colônias em ambiente náutico. Deste trabalho organizaram-se os primeiros Grupos Escoteiros do Mar, o Santos, o Jequiá , o 10º Grupo e o Cabo Frio, sendo que destes o 10° Grupo, já existia como Grupo Básico mantido pela Marinha e com atividades náuticas, convertendo-se em Grupo do Mar. Finalmente em 7 de Setembro de 1921 foi fundada a Confederação Brasileira de Escoteiros do Mar.Esta fundação aconteceu em um acampamento realizado no Saco de São Francisco, enseada de Jurujuba, um dos recantos da Baía de Guanabara, no litoral fluminense, onde existe uma pedra com uma placa que lembra esta data. Destacam-se como pioneiros desta jornada o então Tenente Benjamin Sodré (o Velho Lobo), o Tenente-Aviador Gelmirez de Mello (o Polvo Velho), Comandante Frederico Villar, Comandante Gumercindo Loretti, Professor Gabriel Skinner e o Almirante Raja Gabaglia.Logo, àqueles primeiros grupos vieram se juntar a Confederação do Mar, os grupos Jurujuba, Copacabana, São João da Barra, Caju, Saquarema, Pará, Maranhão, Paquetá, Euclides da Cunha, Marcílio Dias e outros mais, sendo que os últimos já não tinham as características determinantes de Grupos de Colônias de Pescadores que marcaram a maioria dos Grupos organizados inicialmente.Em 1924, a Confederação Brasileira de Escoteiros do Mar, que se preocupava em unir as diferentes formas de praticar o Escotismo no Brasil, juntamente com os Escoteiros Católicos e Fluminenses fundaram a União dos Escoteiros do Brasil no Clube Naval, sua primeira sede, no centro do Rio de Janeiro (a primeira sede da União dos Escoteiros, dentre outras, foi cedida pela Marinha através da Federação do Mar). Com essa unificação as Confederações passaram a se chamar Federações.Para suprir o problema da falta de embarcações, valiam-se os Grupos de embarcações alugadas, particulares emprestadas e doadas pela Marinha. Não tardou muito para a simpatia do povo ir ao encontro dos rapazes e o primeiro navio apareceu — Escoteiro do Mar, escaler a quatro remos e velas, oferecido pela população da Ilha de Paquetá. Um outro navio foi comprado para o 10º Grupo, seria o Loretti vinculado aos Escoteiros do Mar da Guanabara e ainda existente hoje. Pouco tempo decorria da sua organização, teve a Federação do Mar a atenção e o auxílio oficial da Marinha de Guerra, trazendo vantagens e facilidades para o Escotismo do Mar de todos os tipos.Assim, o Aviso número 3.811 de 28 de março de 1923 do Ministro da Marinha, criou o primeiro Regulamento dos Escoteiros do Mar, que deveria ser seguido por todos. Recursos materiais e apoio moral foram fatores de acentuado e seguro desenvolvimento propiciado ao Movimento que se iniciava. A Marinha de Guerra trouxe o Escotismo ao Brasil em 1910 e na década de 1920 garantia o desenvolvimento do Escotismo do Mar. Embarcações, instalações, pessoal para instrução foram cedidos ou facilitados aos Escoteiros do Mar, não só na então Capital Federal, como nos estados. Após o Loretti veio o Parnaíba, o Celine, a Pérola e assim foi crescendo a flotilha que, em 1933 já formavam cerca de duas dezenas de Navios distribuídos pelos diversos estados da União dos Escoteiros do Brasil, constituindo o seu Departamento de Mar.Em 1929, uma patrulha de Escoteiros do Mar é enviada à Inglaterra a fim de tomar parte no Jamboree da Maioridade. É esta a primeira participação dos Escoteiros do Mar do Brasil em atividades internacionais. Em 1934, possuía uma sede instalada em um dos pavilhões da Lavanderia do Loide Brasileiro, junto às docas do Mercado Velho, onde se ergue hoje o Edifício da Caça e Pesca, na praça XV de Novembro, no Rio de Janeiro.Em 1935, concretizando uma idéia de Bonifácio Borba é formado o primeiro Círculo de Pioneiros (CIPI), primeira contribuição para o desenvolvimento do pioneirismo no Brasil, tendo em vista que os Pioneiros, ou "Rovers", quase não existiam no Brasil, e quando existiam, era de forma desordenada, aleatória e isolada. Bonifácio, que era Comissário Internacional da União Escoteira Brasileira, teve contatos diretos com Baden-Powell e trouxe, dentre vários, materiais específicos para o Ramo Pioneiro, como o folheto sobre Pioneiros do Dr. Griffin que falava das virtudes e da távola pioneira e da mística pioneira também tratada por Baden-Powell no Escotismo para Rapazes. Logo este folheto foi traduzido pela equipe Almirante Barroso do Clã Tiradentes do 10º Grupo, o primeiro Clã a ser formado no Brasil. Em março de 1935, é impresso o primeiro número da revista "O Escoteiro do Mar", revista essa que impulsionaria o crescimento da Federação do Mar e que trazia grande diversidade de assuntos e matérias destinando-se a transmitir técnica marinheira, ensinamentos doutrinários, as músicas, e todo o tipo de cultura mundial através de textos traduzidos de várias culturas. Neste mesmo ano foram criadas as Comissões Regionais do Mar nos estados, subordinadas ao órgão Nacional da Federação do Mar.De 1921 a 1936, passados 15 anos, muitas vocações foram descobertas, tendo neste período cerca de 6.500 rapazes entre 11 e 18 anos que futuramente seriam encontrados exercendo cargos e postos na Marinha de Guerra, na Marinha Mercante e em organizações esportivas veleiras do País. Os bens reunidos pelos Escoteiros do Mar, reuniam já uma flotilha nacional formada por cerca de 40 embarcações, material de campo e de adestramento.Em 1937, a Marinha de Guerra entregou aos Escoteiros do Mar o usufruto da Ilha da Boa Viagem. Nesta ilha que se encontra à entrada da Baía de Guanabara foi construída uma casa o "Castelo da Boa Viagem", que seria um posto de guarda fundamental para a proteção da Baía de Guanabara, existindo a condição de que quando for necessário o uso da ilha pela Marinha, esta passa a guarda da mesma, retornado logo após o uso, aos Escoteiros do Mar. Nesta ilha fica sediado o 4° Grupo Escoteiros do Mar Gaviões do Mar, que guarda suas chaves.Em 1938, adquiriam os Escoteiros do Mar a sua primeira Base Naval própria localizada no Porto de Maria Angu, em Olaria, subúrbio do Rio de Janeiro onde foi construído estaleiro e oficina de construção e reparo naval, por muitos anos até quando foi construída a Avenida Brasil e esta base perdeu a saída para o mar, sendo sua posse passada para a exploração pela região Escoteira do Rio de Janeiro com o fim de reverter fundos para a manutenção das embarcações dos Grupos do Mar. Em 7 de junho de 1957 foi adquirida a Base Oeste na Ilha do Governador, Rio de Janeiro a qual existe até hoje e é a sede do 71º Grupo Escoteiro do Mar Almirante Waldemar Mota.Em Setembro de 1941, existiam Grupos do Mar em 16 Unidades da República: Amapá, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. A Sede Nacional era no quarto pavimento do Edifício da Caça e Pesca, na então Capital Federal, em sede expressamente mandada construir pelo então Ministro da Agricultura Fernando da Costa, em reconhecimento ao papel que o Escotismo representava na formação da nacionalidade e no preparo da juventude para as tarefas do porvir. O efetivo era de 3.000 homens, a frota nacional atingira o total de 73 embarcações; um Campo-Escola funcionando na Ilha da Boa Viagem, na Baía de Guanabara; uma Base Naval instalando-se no Porto de Maria Angu no Rio de Janeiro; 32 fundeadouros localizados em 14 Estados; uma Revista já no seu quinto ano de existência; uma seção de impressos escoteiros com uma coleção de 150 modelos; uma Escola Nacional de Chefes no 14º Curso; 7 Escolas regionais de Chefes em 7 Comissões Regionais. Em 1950, se desfaz a Federação Brasileira de Escoteiros do Mar, sendo anexada como Modalidade na União dos Escoteiros do Brasil, porém sua estrutura continuou funcionando até finais dos anos 60.No início da década de 1990, a Direção Nacional da União dos Escoteiros do Brasil, aprovou uma regulamentação que retirava o uso dos uniformes de modalidade, implantando a utilização do novo traje, que não fazia distinção de uma modalidade para a outra, composto de uma camisa azul e calça jeans.Partindo da iniciativa da então Coordenação Nacional da Modalidade do Mar, formada por três almirantes antigos escoteiros, a Chefe Maria Pérola Sodré e o Chefe Jarbas Pinto Ribeiro, foram enviadas cartas a cada Grupo de Escoteiros do Mar do país desaconselhando o uso do traje novo. Mobilizaram-se de norte a sul do país os Grupos do Mar reivindicando que a tradição fosse mantida, não retirando seus uniformes tradicionais. Logo a Direção Nacional da União dos Escoteiros do Brasil autorizou que fosse utilizada a camisa na cor branca para os Grupos da Modalidade do Mar e mais adiante o retorno dos uniformes tradicionais para aqueles Grupos que assim desejassem. A autorização abriu precedente para os demais Grupos irmãos de outras modalidades que desejavam manter seus uniformes tradicionais.
Oração do Escoteiro do Mar.
"Oh Senhor, infundi em nós, Escoteiros do Mar, o espírito de valor e fortaleza que nos legaram aqueles velhos homens do mar dos velhos tempos.Que saibamos fazer nossas, as nobres tradições estabelecidas por eles, e que na solidão das horas imensas da travessia, saibamos encontrar o caminho de vossos corações.E que nesse refúgio, aprendamos a amar com a força espiritual, para enfrentar os esforços e dificuldades da vida.Assim seja,Amém."

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

REZENHA ESCOTEIRA:
No último fim de semana (12 e 13 de outubro/07), a Tropa Sênior Tsunami realizou uma jornada de 15 Km (Redinha à Pitangui) juntamente com a Tropa Sênior Asteca (52º/RN), ficando acampados na área das tocas dos índios.
A atividade foi repleta de sucesso; jogos, mística e um fogo de conselho maravilhoso onde, repentinamente, aparecerem alunos da Escola das Dunas-UNP que ficaram maravilhados com o Movimento Escoteiro.
Parabéns aos sêniores Ivan, João Paulo, Cláudio e Wellington da Patrulha Tamoio.
Obs: Ivan e João Paulo deixaram o Ramo Sênior para entrarem no Clã Pioneiro, agora são assistentes do Ramo Escoteiro. Valeu!!!!!!
AVISO IMPORTANTE:
INFELIZMENTE, POR MOTIVOS ALHEIOS A NOSSA VONTADE, O ACAMPAMIZADE QUE IRIA ACONTECER NO DIA 20 DE OUTUBRO FOI TRANSFERIDO PARA O ÚLTIMO FIM DE SEMANA DE NOVEMBRO. ESPERAMOS CONTAR COM A PRESENÇA DE TODOS. SEMPRE ALERTA!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

PARABÉNS!!!!

PARABÉNS A JOHNNY POR TER CONQUISTADO O DISTINTIVO ESPECIAL CRUZEIRO DO SUL, PASSANDO A SER O 1º LOBINHO DO NOSSO GRUPO A CONQUISTÁ-LO, FELICIDADES, VOCÊ MERECE...MELHOR POSSÍVEL!!!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

COMO MONTAR SEU ACAMPAMENTO

A escolha de uma barraca depende da sua preferência e dos seus planos de uso. A barraca será usada somente no verão, ou em três ou quatro estações do ano? Acampará acima ou abaixo da linha de florestas? Somente para o seu uso ou para dois, três ou quatro pessoas? Você é do estilo luxuoso ou do simples despojado? Quanto peso você está disposto a carregar? Quanto dinheiro você tem para gastar? Os fabricantes oferecem quase toda combinação de tamanho, peso e modelo. A escolha é sua, depois de consultar catálogos, lojas, seus amigos e vizinhos de acampamento. Porém, há alguns fatores que devem ser levados em conta na hora de adquirir uma barraca. São eles: Resistência à água - As barracas são construídas com paredes duplas ou simples, de material impermeável ou transpirante. Uma unidade completamente fechada deve ser bem ventilada a preferencialmente deve “respirar”. Se a barraca é à prova d’água, a umidade que você exala condensa sobre as paredes frias e escorre para baixo formando poças no chão. Em uma só noite, você e seus companheiros de barraca podem expelir vapor d’água suficiente para encharcar os sacos de dormir. Cuidado com barracas baratas de uma só camada de material que não “respira” e impermeável. Elas só são boas em condições suaves abaixo da linha de vegetação, onde a porta e as janelas podem ser deixadas abertas para ventilação; mesmo assim você pode esperar alguma condensação. Algumas barracas sem sobre-teto possuem um modelo que aproveita a gravidade para espalhar e remover a condensação, mas para funcionar a barraca precisa estar bem ventilada. O dilema entre uma barraca transpirante e ainda impermeável resolve-se usando paredes duplas ou sobre-teto. A parede interna é transpirante, não é à prova d’água, então ela permite que sua respiração e transpiração passem para o lado de fora. A camada externa é impermeável, geralmente separada, que mantém a chuva fora da tenda e também coleta e dispõe fora da barraca a umidade do corpo. o sobre-teto não deve tocar a camada interna, porque aonde ele encostar, a água condensará por dentro.O sobre-teto deve vir até bem próximo do solo para cobrir toda a barraca e a entrada, evitando a chuva dirigida pelo vento. Mesmo em barracas com parede dupla, o saco de dormir pode molhar por causa da condensação proveniente da parte impermeável das laterais que sobem do piso em alguns modelos. Um importante passo para manter a barraca seca é selar as costuras com um produto selador impermeável. Faça isto antes de usar a barraca. Algumas barracas vêm seladas de fábrica; em outras, isto compete a você e é bom que seja feito. Ao acampar, arme a barraca sobre um pedaço de nylon ou plástico, para evitar que a umidade do solo entre pelo piso. Este procedimento serve também para manter o piso limpo e protegido contra a abrasão. Resistência - Muitas barracas são classificadas por um “fator de resistência relativa”, a velocidade do vento que a barraca permanece de pé antes que a armação deforme. Se você espera ir de encontro ao vento e neve, esta é uma importante consideração. A barraca deve ficar de pé com ventos fortes e cargas de neve sem falhas estruturais. Peso - Normalmente não há escolha: pouco peso ou mais conforto e durabilidade. Barracas leves são disponíveis mas a questão é se elas são grandes e resistentes o suficiente para os seus usos particulares. Simplesmente procure por uma barraca leve que satisfaça suas solicitações de número de ocupantes, área principal, tamanho do piso, altura do teto, local para armazenar equipamentos, resistência, clima e condições atmosféricas indicados.Uma barraca para duas pessoas acamparem no verão pode ser leve, enquanto uma barraca para três pessoas, para expedições em quatro estações pode pesar o dobro ou mais e custar duas ou três vezes mais. Forma - A tendência nas formas de barracas têm sido o túnel e iglu. Estes modelos aproveitam ao máximo o espaço disponível e minimizam o número de estacas e extensores. As do tipo iglu não precisam de extensores para permanecerem em pé e podem ser levantadas e removidas facilmente mas ainda necessitam ser estacadas no chão para não serem carregadas pelo vento. As barracas tipo túnel de dois ou três arcos, normalmente precisam de extensores para ficarem em pé, oferecem um uso eficiente do espaço e tem características que não deixam passar o vento. O tradicional desenho em A (barraca canadense) não tem muito espaço utilizável, mas é simples, com modelo aprovado. Tamanho - A barraca de dois lugares é provavelmente o tamanho mais popular e oferece a maior flexibilidade em peso e locais de acampamento. Para a versatilidade de um grupo, normalmente é melhor levar duas barracas para duas pessoas do que uma para quatro pessoas. Muitas barracas de dois lugares suportam três pessoas apertadas e ainda são leves o suficiente para serem usadas por uma só pessoa ocasionalmente. Algumas barracas de três e quatro lugares são leves o suficiente podendo ser carregada por duas pessoas que desejem bastante luxo e conforto. Barracas grandes, especialmente aquelas que se pode ficar em pé dentro, são um grande incentivo à moral do grupo durante uma expedição ou longa tempestade. Para carregar pode-se dividir o peso entre o grupo dividindo a barraca em partes. Cores - Barracas com cores quentes como, amarelo, laranja e vermelho são vibrantes se você está preso dentro, além de tornar mais fácil a visualização ao voltar para o acampamento. Por outro lado, tonalidades mais suaves harmonizam-se com a paisagem. Uma coisa desagradável: as cores suaves podem se camuflar tão bem que você terá problemas para achar o acampamento. Outras características - Modelos diversos de entrada oferecem portas com zíper, alcovas, vestíbulos e avancês. Compare tais modelos para encontrar um que, na sua opinião mantenha fora a maioria da chuva e neve ao entrar e sair da barraca. Um vestíbulo pode ser ótimo para cobrir a entrada e dar mais espaço para guardar o material, cozinhar e se vestir. Existem muitas opções de arranjos e tipos de aberturas de ventilação e janelas. Telas contra mosquitos podem ajudar a manter fora os roedores, assim como moscas e outros insetos voadores. Alguns outros cuidados são importantíssimos para a manutenção de sua barraca. A vida útil dela depende de fatores como: Evite cozinhar dentro da barraca, especialmente com fogareiros de benzina. Fumaça, combustível derramado e chamas altas são perigo de fogo. A asfixia é particularmente perigosa em barracas fechadas, em combinação com a cobertura de nylon estanque e vapores da cozinha. Cozinhar dentro da barraca também aumenta consideravelmente a condensação interna. Se você precisar cozinhar dentro da barraca, faça-o no avance ou vestíbulo. Buracos de ventilação bem colocados podem diminuir o risco. Acenda sempre o fogareiro do lado de fora e use um isolante embaixo do fogareiro uma vez que ele esteja dentro; Limpeza e cuidados - A sua barraca lhe dará muito mais bons anos de serviço se você, antes de guardar, secá-la bem, após cada viagem. Para limpar a barraca, molhe-a com uma mangueira ou lave-a com sabão suave e água. Esfregue vigorosamente as manchas com espuma ou escova.Não coloque a barraca na máquina de lavar nem na secadora. Temperaturas elevadas ou a prolongada exposição ao sol são prejudiciais ao material da barraca. Existem ainda duas possibilidades de abrigo. São elas: Toldos - Um toldo é leve, custa pouco e pode oferecer uma adequada cobertura contra tudo, com exceção de condições extremas nas florestas em baixa altitude e entre arbustos. Ele proporciona menos proteção contra a perda de calor e o vento, do que uma barraca, e nenhuma contra insetos e roedores, além de requerer um pouco de habilidade da sua parte e alguma cooperação da paisagem para armá-lo. Toldos plásticos não agüentam muito, mas são baratos e podem ser repostos com freqüência. Toldos de nylon resinado vêm com ilhoses reforçados nas pontas e laterais para uma fácil armação. Se o seu toldo não possui ilhoses, costure laços permanentes de nylon antes de usá-lo. Alternativamente, você pode amarrar em cada canto (fig. 3-3) uma pequena pedra ou pinha. Tenha junto algumas cordinhas para esticar o toldo e talvez colocar algumas estacas. Um toldo versátil mede 2,5 x 3,5 metros, e é um luxuoso espaço para duas pessoas e seus equipamentos, sendo adequado para três pessoas e até quatro. Um toldo de 3,5 x 4,5 metros abrigará quatro pessoas confortavelmente. Visto que as bordas de fora do toldo que vão até o chão quase não dão proteção, o espaço utilizável é quase inexistente se o seu toldo for menor do que 3 x 4 metros. Coloque no chão uma proteção impermeável, mas se a chuva resultar em uma inundação inesperada, esteja pronto para mudar o acampamento. Um toldo não pode ser usado como uma coberta porque a transpiração condensará por dentro do material impermeável deixando você úmido. Saco de Bivaque - Para viagens alpinas super leves, o saco de bivaque é usado no lugar de uma tenda protegendo do vento e chuva. O saco é um grande envelope tecido. A parte de baixo normalmente é feita de nylon resinado impermeável e vai por cima do isolante térmico. A parte de cima é feita de um material transpirante, como Gore-Tex, permitindo que a umidade escape para a atmosfera. O saco de bivaque é desenhado para uma pessoa. Duas em caso de emergência. Não precisa de armação ou estacas, mas normalmente possui um laço forte para ancoragem e pode ser usado sozinho ou com um aquecimento extra, como o saco de dormir.Fonte: Este texto foi escrito pelo corpo de guias do Clube Paranaense de Montanhismo. Para mais informações, visite www.cosmo.org.br

RECEITAS ESCOTEIRAS

Arroz sem Panela
Ingredientes:Arroz, Água, Sal, Caixa de leite longa vida (Tetrapack)Modo de Preparo:Faça da caixa de leite sua panela abrindo-a pela parte de cima. Encha dois terços da caixa com água e coloque três punhados de arroz e um pouco de sal. Feche a caixa e coloque perto da brasa por aproximadamente 30 minutos. Tome cuidado para não deixar o arroz queimar.
Arroz Simples
Coloca-se na panela gordura ou óleo, alho esmagado e cebola cortada. Quando estiver dourando, coloca-se o arroz e mexe-se até começar a fritar. Acrescenta-se então uma quantidade de água igual ao dobro da medida que se usou para o arroz. Acrescenta-se sal em pequenas quantidades mexendo até que o gosto esteja conforme o desejado. Deixa-se ferver e põe-se a cozinhar em fogo brando até secar.
Frango Enterrado
Ingredientes:1 Frango, Sal e Papel Alumínio.Modo de Preparo:Faça uma fogueira num buraco e deixe até que fique somente brasa.Coloque sal a gosto no Frango e envolva-o em papel alumínio.Coloque o frango enrolado dentro do buraco com brasa e recubra com barro e depois terra, até fechar o buraco.Acendenda uma nova fogueira sobre o mesmo local (Frango Enterrado).Aguarde aproximadamente 2 horas e retire o frango.
Café
Coloca-se água para ferver. Quando estiver em ebulição mistura-se o pó de café, mexe-se um pouco, tira-se do fogo e despeja-se no coador, logo que tirar a panela do fogo lança-se à bebida uma brasa acesa, ou um pouco de água bem fria: isto provocará a queda do pó para o fundo do recipiente.
Chocolate Quente
Desmancha-se o chocolate em água fria ou leite, depois leva-se ao fogo para ferver
Pizza de Frigideira
Ingredientes:1/3 de 1 pacote de farinha1 colher de sopa de açúcar1 colher de chá de sal1/3 de 1 pacote de Fermix3 colheres de sopa de leite em pócoberturaágua mornaModo de Preparo:Penere os ingredientes secos menor o fermento. Misture bem e faça uma cova no centro. Na cova, ponha o fermix e um pouco de água morna para o fermento reagir. Tampe por 5 minutos. Junte a água aos poucos até a massa ficar homogênea e não grudar mais na mão. Divida a massa em 4 e faça as massas do tamanho da frigideira a ser usada. Ponha um pouco de fubá e óleo na frigideira e frite um lado da massa, ao virá-la coloque a cobertura e tampe! Pronto, uma pizza dá pra 2 pessoas.
Feijão Simples
Coloca-se o feijão na panela com água e sal e deixa-o ferver até amolecer. Retira-se então uma porção e derrama-se em uma frigideira onde estão alho e cebola dourando em um pouco de gordura quente ou óleo. Misture o feijão amassando um pouco e derrama-se na panela novamente. Deixe-o no fogo mais algum tempo até que o caldo engrosse.Para facilitar o cozimento do feijão, pode-se deixa-lo de molho algumas horas antes de cozinhá-lo.Para torná-lo mais saboroso, costuma-se cozinhá-lo com pedaços de lingüiça, carne seca, lombo, toucinho, etc. Essas carnes salgadas, devem ser fervidas antes de ser colocadas no feijão para que percam a grande quantidade de sal que trazem para sua conservação.

Modalidade do Mar

Modalidade do Mar
O Escotismo do Mar procura desenvolver nos jovens o gosto pela vida no mar, pelas artes e técnicas marinheiras, pela navegação a vela, a remo e a motor, pelas viagens a transportes marítimos, pela pesca, pelo estudo da oceanografia,
pela exploração e esportes submarinos e pelos esportes náuticos, incentivando o culto das tradições de nossa Marinha. Esta modalidade é muito interessante pois além de todas as atividades da modalidade básica, se pratica também a vida no mar.

Brownsea ou Humshaugugh? Qual o 1º acampamento escoteiro?

Brownsea ou Humshaugh?
Qual o Primeiro Acampamento Escoteiro
da História do Movimento Escoteiro dirigido por Baden Powell?

1907 foi sem dúvida um ano importantíssimo na vida de Baden Powell.
Visitou Egito e o Sudão inspecionando a Cavalaria do Exercito Britânico.
Publicou os "Sketches in Mafeking and East Africa " (desenhos em Mafeking e no Este da África) - exibição na "Brunton Gallery " de Londres - seu passatempo predileto.
E, foi promovido a Tenente - General do Exército.
Durante suas férias de verão em maio, em Knocklofty, na Irlanda conheceu o casal Charles van Raalte que insistiu que visitasse a Ilha de Brownsea, em Dorset, no extremo sul da Inglaterra. Era a menos de três horas de trem de Londres e lá pegaria um barco a vapor para Poole. Visitou o local com seus irmãos, sem que o casal soubesse e, achou maravilhosa a floresta de pinheiros. De forma oval e irregular, com cerca de dois mil metros de cumprimento, por menos de mil metros de largura. Total isolamento para os seis propósitos. Escreveu ao casal van Raalte que gostaria de levar alguns jovens à ilha, para acampar durante as férias de verão de agosto. Recebeu a resposta imediatamente de que a oferta estava de pé e enviaram a Baden Powell uma recente biografia do casal contando a história da ilha, com doze ilustrações à cor. Quando mais Baden Powell conhecia Brownsea, mais ele se convencia de que era o local ideal para fazer a sua primeira experiência.
Os rapazes foram selecionados a partir de diversos lugares. Baden Powell queria que fosse de diferentes padrões de idade, sociais e escolaridade. A carta-convite foi enviada sem nenhuma recusa. Todos gostariam de conviver com o herói de Mafeking por uma semana inteira.
Quanto ao material para o acampamento, solicitou emprestado a Boy's Brigade.
A lancha Hyacynth levou os jovens a cruzarem o canal no dia 29 de julho de 1907.
O programa do acampamento foi uma mistura das idéias de Baden Powell, com o que ele tinha executado com os Cadetes de Mafeking. Apesar dos jovens terem sido divididos em equipes com nomes de animais, terem escolhido seus líderes, nenhum Código ou Lei foi-lhes apresentado e, não foi pedida nenhuma Promessa!
As conversas de final de dia foram em forma de Fogo de Conselho, com canções tradicionais inglesas.
Em 1908, Baden Powell foi nomeado já como Tenente-General, Comandante da Divisão Territorial do Território da Northumbrian, no extremo norte da Grã-Bretanha.
Sua sede ficava em Humshaugh, Northumberland.
A publicação de Scouting for Boys (Escotismo para Rapazes) e da revista "The Scout" (O Escoteiro), deram o impulso necessário no início do Escotismo.
Scouting for Boys começou a ser publicado em janeiro de 1908, e sob a forma de livro, em maio desse mesmo ano.
A revista começou a circular no dia 14 de abril de 1908. E para incentivar mais as vendas, organizou-se um concurso para um Acampamento com Baden Powell em pessoa. Para quem conseguisse mais assinaturas da revista. Os "Trinta Galantes" , como a revista o chamava os ganhadores do concurso, fariam um Acampamento sob a Chefia de Baden Powell.
O Acampamento de Humshaugh foi o primeiro Acampamento Escoteiro da História do Movimento Escoteiro, a ser dirigido por Baden Powell, com jovens que conheciam a Lei Escoteira e tinham realizado a Promessa Escoteira.
E, o próprio Baden Powell reconhecia este fato, e gostava.
O Jamboree da Maioridade de 1929 (1908 + 21 anos) tem como ponto de partida o Acampamento de Humshaugh e foi sempre reconhecido pelo próprio Baden Powell.
O que aconteceu então?
Baden Powell organizou para atender os países de todo o mundo que abraçaram a causa Escoteira, em Londres, o Boy Scouts International Bureau (BSIB)( http://www.mallemont.redel.com.br/fogo_de_conselho/bsib/bsib.htm ).
E, cuidou carinhosamente e pessoalmente pelo seu desenvolvimento.
A conferência de 1938, em Edimburgo, às portas da Segunda Guerra Mundial, confirmou o nome de John Skinner Wilson, amigo de Baden Powell, como seu principal executivo.
Baden Powell falece, como sabemos, pouco depois, em 1941.
Wilson, que esteve inclusive no Brasil em 1948, fez questão de manter as diretrizes completas de Baden Powell, até quando se retirou em 1953 e a sede mudou de nome, passando a se chamar World Bureau, e também de país - a Suíça.
E de lá para cá Brownsea, e não Humshaugh (pronuncia-s "Hums-Off"), é considerada como o Primeiro Acampamento de Escoteiros que Baden Powell dirigiu.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

GRITO DE GUERRA DO GRUPO:
FORÇA, GARRA, ENERGIA
UNIDOS, AMIGOS, BRAVURA JUVENIL
DO MAR SOU ESCOTEIRO, SEMPRE PRONTO
PRÓ BRASIL!
HUMBERTO ... LUSTOSA!
DRAGÕES ... DO MAR!
AS CORES DO LENÇO:
As cores do lenço são o azul marinho e três viés brancos.
O SIGNIFICADO:
Azul marinho ...... a cor do mar, representa nossa modalidade;
Branco ............ a pureza que o escoteiro deve ter no coração.